"Este é o cara: PM Bernardo Cerqueira Dutra, violento, covarde e mentiroso", diz Bené

 


O pivô de toda a ação desastrada da Policia Militar itabunense contra o jornalista Ederivaldo Benedito, na tarde do domingo, dia 16, foi o soldado Bernardo Cerqueira Dutra, matricula 302678315, lotado no 15º Batalhão da Polícia Militar.
Truculento e arrogante, Dutra que durante a ação covarde estava acompanhado de mais três PMs – cuja identidade está sendo levantada pelos advogados do jornalista – de maneira irresponsavelmente, apresentou três versões. Todas elas mentirosas e levianas.
Em depoimento ao delegado Marlon Macêdo, o PM Dutra disse que Benedito “estava atrapalhando o andamento da abordagem. O conduzido estava muito próximo quando abordamos os rapazes, pedimos para ele sair, ele disse que não ia sair dessa porra”.
Dutra disse ainda que Ederivaldo Benedito não portava nenhuma identificação para se manifestar como profissional de imprensa. Mentiu mais uma vez. Em nenhum momento os PMs pediram que Benedito se identificasse e este só disse que era profissional de Imprensa quando se dirigiu ao Oficial do Dia, no Módulo do bairro Conceição.
O PM só soube que Ederivaldo Benedito estava sem identificação no Complexo Policial, quando o escrivão a solicitou, para fazer a qualificação. “Se você está sem identidade, você não ninguém”, sendo interpelado pelo jornalista. “Você me respeite e cale a boca, porque aqui eu represento o Estado e você não é ninguém”. Mesmo algemado, o profissional de Imprensa não se intimidou e, mais uma vez, disse que Dutra estava agindo de maneira arbitrária.
Disse ainda que “ao solicitar que o conduzido saísse da localidade, ele levantou os dois punhos, simulando que iria partir para a briga. Nesse momento, demos voz de prisão e houve resistência”.
Quando tirou as fotos da abordagem policial, Benedito estava no meio da avenida Aziz Maron, cerca de dez metros de distância dos PMs, que se dirigiram ao jornalista. Um deles, com dedo em riste e de maneira violenta mandou apagar as fotos e tentou tomar as máquina das mãos do jornalista. No momento da ação covarde, cerca de 300 pessoas estavam na avenida.
A versão é contestada por cerca de 30 pessoas, que conheciam Benedito e testemunharam o fato, dentre elas um repórter-fotógrafo. Pedro Augusto Benevides acompanhou todo o caso e tirou um sequência de mais de 50. Trinta e sete delas estão postadas na “Cobertura de Eventos” do BLOG DE BENÉ.
Os PMs tentaram aplicar golpes de cacetes no jornalista, aplicar spray de pimenta e algemá-lo para com as mãos para trás. “É para você, sem vagabundo respeitar o trabalho da Polícia. Agora você está preso e pode ligar pra quem quiser, até para o papa”, bradou Dutra ao jornalista.
Em tom irônico, provocador e ameaçador, o soldado Dutra disse que queria ver a fotografia dele nos blogs de Itabuna. A pedido, sua imagem está postada no BLOG DO BENÉ e no perfil de Ederivaldo Benedito no Facebook.


Oficial do Dia da 1ª Companhia do bairro Conceição foi omisso e conivente
Omisso e convivente é o que se pode dizer do Oficial do dia da 1ª Companhia da Polícia Militar, sediada no bairro Conceição, em relação à prisão arbitrária do jornalista Ederivaldo Benedito, na tarde deste domingo, dia 16.
Ao receber o profissional de Imprensa, o Oficial do Dia ouviu atentamente a versão apresentada pelo Soldado Dutra, limitando-se a dizer que Benedito “estava exaltado” e convidou uma viatura para levá-lo ao Complexo Policial. Ele se recusou a ouvir a versão do jornalista, de que estava sendo vítima de constrangimento e prisão arbitrária.
Antes, ele teve o cuidado de mandar apenas Dutra ao Complexo, acompanhado de mais quatro PMs. Por determinação do Oficial do Dia, os três outros policiais que participação da ação arbitrária permanecram no Módulo do Conceição.
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